A-Wop-bop-a-loo-lop a-lop-bam-boo?
Eu nem sequer sou capaz pronunciar, mesmo que pausadamente, essa profusão de letras combinadas de maneira a criar o inesquecível refrão de "Tutti Frutti". Little Richard deve ter treinado semanas para conseguir gravar o clássico.
Gabba gabba hey?
Só mesmo o saudoso quarteto punk para cravar essa máxima nonsense numa canção, sem o menor pudor. Os Ramones sacaram da frase em "Pinhead" e transformaram as palavras sem sentido numa espécie de grito de guerra do movimento.A qual eu adoro *-* .
Obladi, oblada?
Os Beatles repetem o simpático tatibitate na música homônima, que trata da história de amor de Desmond e Molly. Só faltou explicar o que, afinal das contas, isso quer dizer. Pensando bem, não faltou nada. Eles podem.
Mush a ring dum a doo dum a da?
Em "Whisky in the Jar", música do Thin Lizzy regravada pelo Metallica em seu "Garage Inc.", o sujeito repete a frase acima – que começa com algum sentido e termina sem nenhum. Parece ritual de magia ou algo que o valha.
Doo doo doo doo dingle zing a dong bone/ Ba-di ba-da ba-zumba crunga cong gone bad?
Hã? Dá para repetir? Anthony Kieds se superou. Apesar de "Soul to Squeeze" estar longe de ser um clássico, os versos gravados pelo Red Hot Chili Peppers ganharam direito de entrar na lista porque constituem a maior onomatopéia nonsense do rock que eu já vi.
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